Ocupando espaços: olhar inclusivo pela capital mineira. Confira a exposição em comemoração ao Dia internacional da síndrome de Down

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Instituto Mano Down e DiamondMall apresentam a exposição fotográfica “Ocupando Espaços: olhar inclusivo pela capital mineira”, em comemoração ao Dia Mundial da síndrome de Down.

A exposição

“Ocupando Espaços: olhar inclusivo pela capital mineira” mostra como as pessoas com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais podem e devem ocupar os mais diversos espaços.

Para isso, as fotos foram realizadas em locais expressivos de Belo Horizonte, e contou com a participação de artistas, atletas, influenciadores e profissionais, que se destacam nas áreas do esporte, cultura, moda, gastronomia e muito mais!

Venha conosco nessa jornada de representatividade, diversidade e inclusão!

Educação de qualidade para todos

Considerada uma das melhores universidades do país, de acordo com os mais diversos sistemas de avaliação e indicadores acadêmicos, a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, oferece cursos de graduação, pós graduação e é um importante centro de pesquisas. A universidade possui mais de 800 grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e milhares de patentes que estão sendo registradas.

A UFMG conta com o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), que tem o objetivo de atender as demandas dos estudantes com deficiência, como: acompanhamento pedagógico; produção de material em diferentes formatos; transporte acessível dentro do campus; serviço de intérprete de Libras; treinamentos e capacitações diversas, orientações à docentes e colegiados;

E quando o assunto é educação inclusiva, uma das grandes referências em Minas Gerais é Lídia Lopes. Doutoranda em Psicologia com foco em acolhimento em famílias com T21, Lídia Lopes é Mestre em Psicologia, com foco em inclusão, e Especialista em Educação inclusiva, acessibilidade e tecnologias assistivas, além de ser autora de publicações científicas nacionais e internacionais sobre o assunto.

Arte de rua – 15 anos do Bolinho mais divertido e inclusivo de BH

Quem passa pelas ruas da capital mineira com certeza já se deparou com cupcakes coloridos que, com bom humor e leveza, expressam as mais diversas situações do cotidiano e estão sempre atualizados sobre música, memes, pautas sociais e inclusivas. O nosso querido e famoso “Bolinho” já completou 15 anos e se tornou um ícone da arte urbana de Belo Horizonte.

Criado por Raquel, hoje conhecida como Raquel Bolinho, a ideia era deixar a sua marca na cidade. E o desejo foi muito além. O Bolinho está presente em muros, viadutos, parques e shoppings, já participou de várias exposições, estampa produtos diversos, e virou até monumento em uma praça no interior de Minas.

O primeiro Bolinho com T21

Em 2024, a Raquel Bolinho foi convidada a criar o primeiro “Bolinho com T21” e desenvolveu um projeto exclusivo para o núcleo de educação inclusiva e o café, que fazem parte do ecossistema da inclusão e inovação social do Instituto Mano Down. Assim, a causa da está representada através do mais icônico personagem da arte de rua de BH, uma forma de chamar a atenção da sociedade para a importância da diversidade.

Gigante em futebol e inclusão

O gigante da Pampulha, como é conhecido o estádio Mineirão, é o maior e mais representativo estádio da capital mineira.

Palco de grandes decisões e conquistas para os times de futebol mineiros, especialmente Cruzeiro, Atlético e América, o estádio já sediou jogos da Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo (2014), das Olimpíadas (2016) e da Copa América (2019).

Inclusão em campo

Você sabia que educandos do Instituto Mano Down já estiveram várias vezes como protagonistas em jogos no Mineirão? É isso mesmo! Em várias oportunidades os educandos do Instituto foram convidados a entrar em campo com os jogadores, assistir jogos, e participar de campanhas para chamar a atenção da sociedade sobre a causa da inclusão.

A última ação foi realizada em março de 2024, quando a Federação Mineira, em parceria com os semifinalistas do Campeonato Mineiro, realizou uma ação de conscientização sobre o Dia Internacional da síndrome de Down. Além disso, os educandos foram convidados pelo Cruzeiro a participar de um treino com os jogadores na Toca da Raposa. A ação repercutiu em toda imprensa local e nacional!

Primeiro time de futebol com pessoas com deficiência

O Mano Down promove oficinas de futebol para jovens e adultos com síndrome de Down e outras deficiências. O objetivo é formar times, tanto masculinos quanto femininos, de pessoas com deficiência, mostrando que todos podem conquistar os seus sonhos se tiverem oportunidades para desenvolver as suas melhores habilidades.

Arte e cultura para todas as idades

O Giramundo – grupo de teatro, museu, escola e estúdio de animação; e a cantora, compositora e multi-instrumentista, Fernanda Takai, representam a riqueza da cultura mineira e Belo-Horizontina.

Com mais de 40 espetáculos, entre produções próprias e co-produções, o Giramundo conta com o maior acervo de bonecos de teatro da América do Sul, e é reconhecido nacionalmente na história do Teatro Brasileiro.

Já Fernanda Takai, além de vocalista da banda mineira Pato Fu, e com diversos trabalho solo, é uma artista multipremiada pela APCA, Grammy Latino, MTV Brasil, Multishow, Revista Bravo!, Prêmio da Música Brasileira, entre outros. Tem 4 livros publicados e conquistou um prêmio Jabuti com o livro digital “O Cabelo da Menina”.

Em 2010, o grupo musical Pato Fu, comandado por Takai, lançou o projeto Música de Brinquedo que faz releitura de clássicos da música pop nacional e internacional interpretados com brinquedos que são instrumentos em miniatura. O projeto se tornou um sucesso ainda maior, com a parceria com o grupo Giramundo para shows e ganhou, até mesmo, um seriado infantil.

Mano Convida

Você sabia que Fernanda Takai já participou do projeto Mano? Em 2022, Fernanda Takai foi convidada para participar do projeto cultural e inclusivo “Mano Convida” e se apresentar com Dudu do Cavaco – primeiro músico profissional com T21 do Brasil. O projeto já reuniu diversos e renomados artistas brasileiros, sempre com o protagonismo para pessoas com deficiência, e tem a proposta de democratizar o acesso às apresentações musicais de qualidade, contribuindo para a inclusão e o olhar para a diversidade.

Cultura, esporte e interação social

Rodeada por museus, centros culturais, a antiga sede do Governo de Minas e suas secretarias, a Praça da Liberdade, na verdade, agora é o complexo “Circuito Cultural Praça da Liberdade”, que conta também com jardins, lagos, fontes, monumentos, coreto.

O Circuito Cultural Praça da Liberdade é um dos cartões postais da capital mineira. Além disso, todo o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade é patrimônio cultural mineiro, e foi tombado pelo IEPHA como Conjunto Monumental do Centro Cívico do Governo do Estado de Minas Gerais.

Espaço para práticas esportivas, mobilizações sociais e apresentações culturais diversas, o Circuito Cultural da Praça da Liberdade também já foi palco de corridas, shows, feiras, entre outros eventos.

Dentre os shows já realizados no Circuito da Liberdade, vale lembrar de um show histórico realizado em 2013 pela banda mineira de pop rock, Jota Quest, em uma ação surpresa para fãs. O show foi realizado direto do Coreto da praça e fez sucesso entre moradores da região e transeuntes, e ganhou as páginas dos jornais de Belo Horizonte

Embaixadores da inclusão

E você sabia que o Co fundador da banda Jota Quest, o compositor e guitarrista, Marco Túlio, é embaixador do Instituto Mano Down? Marco Túlio e a sua esposa, a influenciadora Ângela Dariva, são pais do Theo, pré-adolescente com T21, e juntos buscam dar visibilidade para a causa da inclusão e apoiam os projetos sociais do Mano Down.

Circuito da diversidade e da inclusão

O Circuito da Liberdade também já foi palco de ações realizadas pelo Instituto Mano Down, com destaque para visitas, oficinas de artes de esportes, e a tradicional Caminhada pela Inclusão – evento realizado anualmente que reúne centenas de pessoas para promover a inclusão e a diversidade através do esporte.

Futebol, tecnologia, sustentabilidade e inclusão

Inaugurada em 2023, a Arena MRV é o estádio do Clube Atlético Mineiro – o Galo, tradicional clube da capital mineira. Com capacidade para 45 mil pessoas, a Arena é considerada a mais moderna, tecnológica, inclusiva e sustentável do Brasil, e se tornou ponto turístico para quem vem à Belo Horizonte.

Dentre os recursos usados para tornar a Arena mais sustentável estão: energia solar como principal fonte de energia, economia de energia com temporizadores para iluminação, aproveitamento de água pluvial, aproveitamento da iluminação e ventilação naturais e revitalização da Mata dos Morcegos, uma Reserva Particular Ecológica (RPE) localizada a cerca de 500 metros do estádio.

Em parceria com o Instituto Galo, a Arena também tem realizado diversas ações para promover a diversidade e a inclusão.

Parceria pela Diversidade e Inclusão

Promovido pelo Instituto Galo, com apoio do Mano Down, o Festival da Inclusão acontece anualmente na Arena MRV, durante a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.

Em 2024, o Festival reuniu 700 pessoas, de 20 instituições sociais que atuam em Belo Horizonte e região metropolitana. Os nossos educandos marcaram presença, juntamente com o músico Dudu do Cavaco, que se apresentou nas duas edições do Festival.

Além do Festival, o Mano Down e o Instituto Galo somam forças e realizam diversas ações em parceria, sempre com o objetivo de promover a diversidade e a inclusão.

Reserva ambiental, patrimônio cultural e inspiração visual

Localizado entre a maior reserva ambiental da capital mineira, o Parque das Mangabeiras é patrimônio cultural de Belo Horizonte.

Atrativo para turistas e moradores, o parque é um lugar para descanso, lazer e esportes. Afinal, conta com jardins projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx, nascentes do Córrego da Serra, além de quadras poliesportivas, pista para esportes radicais, brinquedos e espaços para atividades culturais.

Lugar para descanso, lazer e esportes, o Parque das Mangabeiras Maurício Campos recebe público de todo o país e até do mundo. Os visitantes podem usufruir de recantos naturais, quadras de peteca, tênis e poliesportivas, pista de skate, brinquedos e atividades culturais.

O parque já foi palco de grandes shows, apresentações culturais, feiras, desfiles e ensaios fotográficos, e é inspiração para a Manu Ramos – modelo, influenciadora e Miss Minas Gerais 2024. A Top 6 Miss Brasil, que também é fisioterapeuta, é referência em lifestyle, moda e saúde para milhares de pessoas em todo o país, inclusive para educandos do Mano Down.

Inclusão nas passarelas

A Oficina de Passarela é uma das modalidades oferecidas para educandos do Mano Down. O objetivo da oficina é descobrir novas habilidades e talentos, oferecer oportunidades de acesso aos desfiles e apresentações, e trabalhar com aspectos importantes do desenvolvimento para a pessoa com deficiência intelectual, como: autoestima, habilidades motoras, equilíbrio e postura. Vale lembrar que o Mano Down oferece mais de 40 modalidades de oficinas, além de cursos de capacitação profissional, e possui o programa INCLUO para promover a inclusão no mercado de trabalho e estímulo ao empreendedorismo para educandos e famílias.

Gastronomia, boemia, tradição e diversidade

O mercado central completou 95 anos em 2025 e é um dos pontos mais famosos e queridos de Belo Horizonte.

De moradores a turistas, o Mercado é também ponto de encontro cultural, gastronômico, da boemia e das tradições mineiras.

São mais de 400 lojas que trazem “um pouco de tudo”. Frutas frescas, doce de leite, cachaça, queijos, pão de queijo e o famoso fígado acebolado com jiló se juntam ao artesanato, artigos religiosos, utilidades domésticas, ervas, raízes e condimentos, artigos para presentes, e floricultura. O renomado Chef de Cozinha, Fernando Adore, encontra tudo o que precisa no Mercado Central.

O Chef é responsável por uma Escola de Culinária, em Belo Horizonte, e também ministra cursos online que ensinam os mais diversos públicos como podem aplicar técnicas culinárias para transformar simples ingredientes em pratos saborosos.

Culinária e autonomia pela inclusão

Você sabia que o Mano Down oferece oficina de culinária para jovens e adultos com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais?

A Oficina trabalha o processo de cozinhar, a organização e higienização no preparo dos alimentos. Questões como origem da receita, análise da dispensa, compra de alimentos, armazenamento, entre outras questões importantes para a autonomia.

Patrimônio Cultural da Humanidade

O Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis, mais conhecido como igrejinha da Pampulha, faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha.

O cartão postal da capital mineira recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO e, motivos para isso não faltam. Com projeto de Oscar Niemeyer, o Santuário sempre foi considerado uma grande inovação arquitetônica, e conta com painéis de Cândido Portinari – que representam a via-sacra; jardins assinados por Burle Marx e os baixos-relevos em bronze esculpidos por Alfredo Ceschiatti.

Com grande beleza natural e arquitetônica, o Santuário recebe turistas de todo o Brasil e, também moradores locais, para celebrações, visitas e ensaios fotográficos. E foi o local escolhido pelo músico Dudu do Cavaco para realizar um ensaio profissional para divulgação de seu trabalho.

Oportunidade que transforma vidas

Dudu do Cavaco é primeiro músico profissional com T21 do Brasil. O músico toca mais de 10 instrumentos musicais, faz shows e palestras musicadas por todo Brasil e é referência musical quando o assunto é cavaquinho. Já realizou shows junto com músicos e cantores renomados, como Lenine, Zélia Duncan, Mônica Salmaso, Paulinho Pedra Azul, Fernanda Takai, Flávio Venturini e Orquestra Sesiminas.

A história de Dudu e o amor de seu irmão, Leonardo Gontijo, foram as inspirações para a criação do Mano Down.

Tradição no esporte da capital mineira

O Minas Tênis Clube faz parte da história de Belo Horizonte e conta com duas unidades urbanas – o Minas I e Minas II; e duas unidade campestres – o Minas Country Clube e o Minas Tênis Náutico Clube. Além dos centros de lazer, o Minas possui centro cultural – com teatro, cinema e galerias; e um dos melhores centros de treinamento esportivo de BH.

Não por acaso, o clube mantém diversas equipes de base e é considerado um dos mais importantes centros formadores de esportistas, inclusive com atletas olímpicos. Entre as modalidades que se destacam estão a natação, o judô, basquete e voleibol masculino e feminino.

O clube também possui o Minas Solidário, um programa que busca promover diversas ações de responsabilidade social, que apoia mais de 60 instituições sociais e conta com mais de 200 associados parceiros. O Mano Down já participou de algumas ações do Minas Solidário, como a exposição fotográfica “Nosso Olhar”, visita ao centro esportivo, entre outros.

Esporte pela inclusão

O Mano Down oferece mais de 40 modalidades de vivências e oficinas de artes e esportes para crianças, jovens e adultos com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais. Entre as oficinas oferecidas estão atividades esportivas, como futebol, handebol, voleibol, basquetebol, entre outros. As práticas esportivas contribuem de forma significativa para a socialização, desenvolvimento motor, orientação espacial, equilíbrio, flexibilidade, além de contribuir para autoestima e autonomia.