Um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), apoiado pela FAPESP e publicado na revista Alzheimer’s & Dementia, trouxe descobertas importantes sobre o processo de envelhecimento e sua associação com o Alzheimer em pessoas com síndrome de Down.
É sabido que 90% de indivíduos com a T21 podem desenvolver Alzheimer antes dos 70 anos de idade. A síndrome de Down está associada a um envelhecimento acelerado e a pesquisa identificou que altos níveis de neuroinflamação já na juventude pode ser um fator que explique a alta incidência da doença.
No Instituto Mano Down, prezar pela informação correta baseada na ciência, em novas estratégias de prevenção de doenças e em repassar as melhores instruções para as famílias, são premissas trabalhadas diariamente no contexto da instituição.

Oficinas de Artes e Esportes do Instituto Mano Down ajudam a prevenir doenças | Foto: Institucional
Como foi feito o estudo
Utilizando técnicas modernas de tomografia por emissão de pósitrons (PET), os pesquisadores perceberam que há inflamações em várias partes do cérebro, como os lobos frontal, temporal, occipital e límbico, mesmo em pessoas com síndrome de Down entre 20 e 34 anos. Essas inflamações que surgem cedo podem estar ligadas ao acúmulo das chamadas placas beta-amiloide, que são um dos principais sinais do Alzheimer.
Os resultados mostraram que pessoas com síndrome de Down apresentam mais inflamação em áreas do cérebro como a frontal, temporal, occipital e límbica. Isso indica que o processo inflamatório pode começar antes mesmo da formação das placas beta-amiloide, associadas ao Alzheimer. Essa relação entre inflamação e acúmulo das placas ficou ainda mais evidente em adultos com mais de 50 anos.
O estudo foi divulgado pela Agência FAPESP e repercutido pela Revista Galileu, reforçando o avanço da ciência brasileira na busca por estratégias de prevenção do Alzheimer em populações com maior vulnerabilidade genética.
A atuação diária do Mano Down na prevenção de doenças
O Instituto Mano Down tem um compromisso com seus educandos e familiares de atuar no desenvolvimento em todas as fases da vida da pessoa com deficiência intelectual. Como o envelhecimento da pessoa com T21 acontece de forma mais precoce do que em uma pessoa típica, essa fase da vida exige ainda mais atenção com a prevenção e o cuidado contínuo.
É fundamental estar atento à saúde física e mental, manter o acompanhamento médico regular e fortalecer o vínculo com a família e a comunidade. No Instituto Mano Down, esse cuidado acontece no dia a dia, por meio de atividades de lazer, práticas esportivas, atendimentos especializados e uma rede de apoio que promove o bem-estar e previne o envelhecimento precoce, além de outras doenças, como as cardiovasculares.
Faça parte!
Trocar a palavra exclusão por OPORTUNIDADE, é uma das premissas do Instituto Mano Down, organização sem fins lucrativos, que promove a autonomia e inclusão de pessoas com síndrome de Down e outras deficiências em Belo Horizonte e região metropolitana.
Reconhecido três vezes como as 100 Melhores ONG’s do Brasil pelo Certificado Social, o Instituto atua em todas as fases de vida das pessoas com deficiência intelectual, promovendo saúde, bem-estar e inclusão.
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