Pessoas com síndrome de Down têm mais risco de desenvolver Alzheimer? Estudo da USP responde

outubro 22, 2025

Um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), apoiado pela FAPESP e publicado na revista Alzheimer’s & Dementia, trouxe descobertas importantes sobre o processo de envelhecimento e sua associação com o Alzheimer em pessoas com síndrome de Down. 

É sabido que 90% de indivíduos com a T21 podem desenvolver Alzheimer antes dos 70 anos de idade. A síndrome de Down está associada a um envelhecimento acelerado e a pesquisa identificou que altos níveis de neuroinflamação já na juventude pode ser um fator que explique a alta incidência da doença. 

No Instituto Mano Down, prezar pela informação correta baseada na ciência, em novas estratégias de prevenção de doenças e em repassar as melhores instruções para as famílias, são premissas trabalhadas diariamente no contexto da instituição.

Oficinas de Artes e Esportes do Instituto Mano Down ajudam a prevenir doenças | Foto: Institucional

Como foi feito o estudo

Utilizando técnicas modernas de tomografia por emissão de pósitrons (PET), os pesquisadores perceberam que há inflamações em várias partes do cérebro, como os lobos frontal, temporal, occipital e límbico, mesmo em pessoas com síndrome de Down entre 20 e 34 anos. Essas inflamações que surgem cedo podem estar ligadas ao acúmulo das chamadas placas beta-amiloide, que são um dos principais sinais do Alzheimer.

Os resultados mostraram que pessoas com síndrome de Down apresentam mais inflamação em áreas do cérebro como a frontal, temporal, occipital e límbica. Isso indica que o processo inflamatório pode começar antes mesmo da formação das placas beta-amiloide, associadas ao Alzheimer. Essa relação entre inflamação e acúmulo das placas ficou ainda mais evidente em adultos com mais de 50 anos.

O estudo foi divulgado pela Agência FAPESP e repercutido pela Revista Galileu, reforçando o avanço da ciência brasileira na busca por estratégias de prevenção do Alzheimer em populações com maior vulnerabilidade genética.

A atuação diária do Mano Down na prevenção de doenças

O Instituto Mano Down tem um compromisso com seus educandos e familiares de atuar no desenvolvimento em todas as fases da vida da pessoa com deficiência intelectual. Como o envelhecimento da pessoa com T21 acontece de forma mais precoce do que em uma pessoa típica, essa fase da vida exige ainda mais atenção com a prevenção e o cuidado contínuo. 

É fundamental estar atento à saúde física e mental, manter o acompanhamento médico regular e fortalecer o vínculo com a família e a comunidade. No Instituto Mano Down, esse cuidado acontece no dia a dia, por meio de atividades de lazer, práticas esportivas, atendimentos especializados e uma rede de apoio que promove o bem-estar e previne o envelhecimento precoce, além de outras doenças, como as cardiovasculares.

Faça parte! 

Trocar a palavra exclusão por OPORTUNIDADE, é uma das premissas do Instituto Mano Down, organização sem fins lucrativos, que promove a autonomia e inclusão de pessoas com síndrome de Down e outras deficiências em Belo Horizonte e região metropolitana.

Reconhecido três vezes como as 100 Melhores ONG’s do Brasil pelo Certificado Social, o Instituto atua em todas as fases de vida das pessoas com deficiência intelectual, promovendo saúde, bem-estar e inclusão.

Quer saber mais? Entre em contato conosco!

(31) 3371-3739

contato@manodown.com.br

 

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