No último fim de semana um incidente envolvendo uma criança com síndrome de Down, na saída do Mineirão, sensibilizou a sociedade e a equipe do Instituto Mano Down. Mariana, uma menina de 11 anos, veio de Brasília com a sua família para assistir, pela primeira vez, ao jogo do Cruzeiro.
Muita emoção em campo e alegria com a vitória do time. No entanto, na saída, um incidente envolvendo a Polícia Militar transformou a experiência em um grande pesadelo.
Segundo Marco Pedroza, o pai da menina, ainda na esplanada do Mineirão a família foi surpreendida pela Polícia Militar com bombas, gás lacrimogênio e spray de pimenta. Além do grande susto e do medo, Mariana, que é cardiopata, e a Viviane, mãe da menina, foram atingidas e tiveram ferimentos e queimaduras nas pernas.
Assista ao vídeo e veja como foi: Clique aqui

Suporte para família e nova experiência no Mineirão
A família se indignou com a postura dos policiais envolvidos e fez o caso repercutir através das redes sociais. Por intermédio da Federação Brasileira das Associações de síndrome de Down, o Instituto Mano Down foi acionado e, desde então, acolheu a famílias e tem oferecido todo o suporte necessário, seja com orientações, acionando a imprensa e fazendo a interlocução com as partes envolvidas na situação.
Nesta terça-feira, o Mano Down proporcionou a visita da família ao ecossistema da inclusão e inovação social e o encontro de Mariana com representantes da Minas Arena, concessionária do estádio, e do Cruzeiro, para retratação do caso.
Em conjunto, Mineirão e o Cruzeiro também realizaram uma ação para a Mariana conhecer o mascote do time, ganhar uma camisa oficial e participar da campanha de divulgação para o lançamento da camisa 3 do clube. Como instituição, esperamos que casos como esse não voltem a acontecer.
O Mano Down continua lutando por cidadania, respeito aos direitos e a construção de uma sociedade mais humana e inclusiva.
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