Síndrome de Down não é sinônimo de incapacidade

maio 06, 2022

Muitas pessoas têm uma percepção errada da síndrome de Down. Isso se deve principalmente à imagem errada que está sendo alimentada pela sociedade. Essa realidade leva muitas pessoas com preconceito e falta de conhecimento sobre a síndrome de Down. 

Quando você tem síndrome de Down, a primeira deficiência que você tem que enfrentar é a forma como as pessoas olham para você. E baseado na sabedoria recebida, a sociedade transmite informações enganosas sobre esse cromossomo extra e o que ele deveria causar. Cada um de nós tem preconceito em mente, isso não mostra má vontade, mas apenas uma falta de conhecimento sobre o assunto.

No Instituto Mano Down acreditamos que informações quebram mitos e pré-conceitos.

Aqueles que possuem familiares com síndrome de Down tendem a notar histórias positivas sobre pessoas com a trissomia 21.

Essas histórias apontam para uma verdade importante: o termo síndrome de Down não é sinônimo de incapacidade, pelo contrário, abrange uma ampla gama de habilidades e tantas personalidades quanto indivíduos. 

Síndrome de Down não é sinônimo de incapacidade: entenda! 

A melhor alternativa para quebrar a visão de que síndrome de Down é sinônimo de incapacidade começa por oferecer informações equilibradas em vez de preconceito aos futuros pais. É necessário criar um clima de apoio e provisão de qualidade para ajudar as famílias entenderem mais sobre o assunto e perceberem todas as possibilidades que os filhos poderão ter. Também é essencial acolher a diversidade.

5 estereótipos mais comuns: síndrome de Down x incapacidade

Nesta etapa do conteúdo, vamos analisar 5 estereótipos principais sobre a síndrome de Down e dá exemplos de pessoas que os quebraram. 

1) Síndrome de Down e os padrões de beleza 

A primeira é sobre pessoas com síndrome de Down não serem charmosas. Esse estereótipo é quebrado por Madeline Stuart, por exemplo, que alcançou sucesso como modelo profissional australiana. Ela também desfilou na passarela da New York Fashion Week. Madeline provou que não apenas alguém com síndrome de Down pode ser charmoso, mas também pode jogar nas grandes ligas ao lado de diferentes modelos.

2) Pessoas com síndrome de Down não podem estudar 

O segundo estereótipo é que as pessoas com síndrome de down não podem se formar porque nunca podem ser boas nos estudos. Há muitos relatos de pessoas que, além de graduadas, também trabalham atualmente como professores. Estamos falando aqui que além da síndrome de Down ser vista como deficiência, também é sobre a sociedade inclusiva e como a educação é uma pedra angular.

Apenas como exemplo, em Belo Horizonte, temos a Luisa Camargos, a primeira pessoa com síndrome de Down a se graduar em Relações Públicas.

A educação é a pedra angular de uma sociedade inclusiva. É provável que nem todas as pessoas com síndrome de Down não tenham sucesso no ensino superior, no entanto, é provável que a maioria dos alunos também não receba o prêmio Nobel. Isso não impede os alunos de tentarem, por que aqueles com síndrome de Down também deveriam desistir de tentar?

3) Não podem praticar esportes!

O terceiro estereótipo é que as pessoas com síndrome de Down não podem praticar esportes. Temos então que dar o exemplo de professores de dança, capoeiristas, e a seleção brasileira de futsal Down, que é bicampeão mundial, além de tantas outras pessoas que inclusive já receberam premiações por trabalharem com excelência em suas áreas. 

4) Não experimentam diversas emoções

O quarto estereótipo é o das pessoas com síndrome de Down como sempre felizes e que não podem experimentar uma ampla gama de emoções. Pode-se dizer, no sentido literal, que isso é completamente falso.

Como o resto da humanidade, as pessoas com síndrome de Down experimentam uma ampla gama de emoções. Eles podem ser felizes ou tristes. Eles podem estar com raiva ou quietos. 

5) Não podem ter sucesso 

As pessoas também acreditam que, se você é uma pessoa com síndrome de Down, não pode ter sucesso. Todos os tópicos acima destacam, de alguma forma, exemplos de pessoas com sucesso. 

Outro exemplo positivo que temos é o músico Dudu do Cavaco, primeiro músico com síndrome de Down a gravar um DVD/CD profissional, que toca mais de 10 instrumentos e já se apresentou junto com grandes artistas, como Lenina, Zélia Duncan, Jota Quest, Paulinho Pedra Azul e Orquestra de Câmara Sesiminas.

Como você pode ver, os principais tipos de estereótipos mencionados no artigo provaram ser falsos. Os exemplos dados são de diversas pessoas. Mas existem inúmeras pessoas que têm síndrome de down que estão provando esses estereótipos falsos todos os dias. 

Infelizmente, não são apenas esses 5 estereótipos que são comuns, provavelmente existem muitos outros com os quais as pessoas com síndrome de Down têm que lidar. Como acreditar que esta condição genética seja uma incapacidade.

No Mano Down acreditamos no potencial de cada um e damos a todos oportunidades para que possam desenvolver as suas melhores habilidades e conquistem um futuro de autonomia e inclusão.

Mas o bom é que esses estereótipos estão sendo comprovados como falsos dia a dia e, eventualmente, à medida que as pessoas que quebram esses estereótipos ficam mais expostas, a sociedade terá que mudar a maneira como pensam sobre a síndrome de Down. Até que isso aconteça, devemos fazer todo o possível para apoiá-los.

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